domingo, 27 de setembro de 2015

Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP

Vetos, Congresso e imprensa


Há um certo consenso de que a imprensa brasileira é governista. Uma minoria, que acha o Partido dos Trabalhadores a vítima do mundo e de tudo, acha PSDBista. Existem argumentos respeitáveis e inconsistentes dos dois lados. Todos  apenas acompanham o modo brasileiro de ser: inseguro, superficial e incoerente.
Essa incoerência na imprensa fica bem demonstrada na cobertura sobre a política. Nunca fazem o contraponto do que disseram e o que dizem os políticos. Isso por conta das verbas publicitárias, segundo aqueles que a acham governista.
Na recente crise econômica, o Congresso Nacional virou o paladino da moralidade. Ninguém menciona as suas verbas escabrosas e dos demais poderes, como a cota de selo dos Correios na era da comunicação virtual, e o auxílio-moradia pago a juízes, promotores e outros felizardos, inclusive moradores da cidade onde trabalham. Existem outras que serão abordadas noutro momento. Aqui é para tratar dos vetos.
E o que seria um veto? É a negação do que o próprio Congresso ou uma das Casas Legislativas federais aprovou antes, pois só há veto daquilo que os nobres congressistas aprovaram.
E aí, com a maior sordidez, deputados, senadores e alguns especialistas falam que manter o veto é uma questão de responsabilidade. Não ficam corados para dizer que, de novo, se trata de uma afirmação cristalina de que foram irresponsáveis quando aprovaram. Ainda mais porque matérias vetadas foram votadas recentemente.
Todos sabem, mas ninguém diz, que essa benevolência com o governo não é fundada em nenhum princípio republicano.  É por pura barganha, do mesmo nível das anteriores, que levaram o país à bancarrota.
Outra questão muito grave é encarada com a superficialidade dita anteriormente. O Congresso tem trinta dias para apreciação de qualquer veto. Se não o fizer nesse prazo, todas as pautas deveriam ficar trancadas. Seria a principal consequência.  É o que dita a Constituição Federal, usando a palavra “sobrestada”, em vez de parar, bloquear, não votar, exatamente para tornar incompreensível à maioria.
Embora a regra seja cristalina, a responsabilidade peculiar aos congressistas permitiu que se acumulassem milhares de vetos. Trinta dias não seriam suficientes nem para contá-los. Trata-se de letra morta e fica por isso mesmo. Como se fosse possível uma lei ser descumprida sem consequências.
E não cabe ao cidadão dizer o que deve ser feito. Bastaria ser feita essa indagação pelos jornalistas ou pelos especialistas aos responsáveis pelo descumprimento da Lei Maior do país. Alguém tem o dever de responder por que existe um prazo estabelecido, se pode ser ignorado ao bel prazer dos congressistas.
Para tornar o óbvio em ululante. Só há veto ao que for aprovado. Manter um veto é assumir que aprovaram uma lei ou inconstitucional – e as casas têm manifestação prévia das respectivas comissões – ou contrário ao interesse público, únicos casos passíveis de veto.
O argumento matreiro da necessidade de manter o veto como demonstração de responsabilidade com o país é uma autoatestado de irresponsabilidade anterior. E a imprensa, tão superficial quanto o Brasil, tem o dever de apontar quem votar contra si mesmo. Pois a manutenção de um veto necessita de mais voto do que a aprovação da lei. Em regra, só há manutenção de veto com alguém votando contra si. O brasileiro precisa conhecer essa lista.

Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP
    Bacharel em direito

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Hospital de Clínicas de Uberlândia da Universidade Federal de Uberlândia

O Hospital de Clínicas de Uberlândia da Universidade Federal de Uberlândia (HCU-UFU) está com inscrições abertas para processo seletivo para contratação por tempo determinado (CTD-15.2015) para o cargo de operador de máquina de lavar.
As inscrições podem ser feitas de 14 a 17 de setembro, exceto sábados, domingos e feriados, das 8h às 17h, no setor de Provimento e Acompanhamento de Pessoal em Saúde da Gestão de Desenvolvimento Humano em Saúde do HCU-UFU, na Av. Pará, 1720, campus Umuarama, entrada pela portaria principal do hospital.
Entre os requisitos, ensino Fundamental completo e conhecimento comprovado, de seis meses, em lavanderia hospitalar. Outras informações estão disponíveis na página do HCU-UFU www.hc.ufu.br ou pelo telefone (34) 3218-2338 ou 3218-2674.

Dmae realiza manutenção emergencial em adutora de água tratada

Dmae realiza manutenção emergencial em adutora de água tratada
O Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae)  informa que na madrugada desta terça-feira (15) realizou uma manutenção emergencial na adutora de água tratada da Estação de Tratamento Renato de Freitas (Sucupira) a fim de corrigir um vazamento. O tratamento e distribuição de água foi retomado às 10h, após o fechamento do ponto de rompimento.
Para regularização do abastecimento é necessário um prazo de aproximadamente 24h, por isso, o Dmae solicita aos moradores da região abastecida por Sucupira que economize a água armazenada em suas caixas d’água.
Os bairros afetados são:

Região Central: Bom Jesus, Brasil, Nossa Senhora Aparecida e adjacências.

Região Leste: Aclimação, Alvorada, Ana Angélica, Califórnia, Alvorada, Ana Angélica, Califórnia, Celebridade, Custódio Pereira, Dom Almir, Ipanema, Jardim Finotti, Jardim Paradiso, Joana D’arc, Mansões Aeroporto, Morada dos Pássaros, Morumbi, Progresso, Prosperidade, Quintas do Bosque, Santa Mônica, São Francisco, Segismundo Pereira, Tibery, Umuarama, Vila Corrêa, Vila Marielza e adjacências.

Região Norte: Cruzeiro do Sul, Distrito Industrial, Esperança, Gramado, Industrial, Jardim América, Liberdade, Maravilha, Marta Helena, Minas Brasil, Minas Gerais, Nossa Senhora das Graças, Oliveira, Pacaembu, Roosevelt, Santa Rosa, São José, Satélite, Val Paraiso e Vila Maria.

Região Oeste:  Aruanan, Dona Zulmira, Guarani, Morada do Sol, Taiaman e Tocantins.

Região Sul: Buritis, Carajás, Lagoinha e adjacências.

Dmae